House é do tipo durão, que não precisa de ninguém, que odeia todo mundo, sabe viver sozinho e abomina coisas piegas ou qualquer tipo de melodrama ou falsidade. Fala o que tem que ser dito na cara, sem dó nem piedade (qualquer semelhança com essa que vos escreve é mera coincidência). O interessante é que mesmo sendo essa pessoa forte, ele carrega sua infelicidade estampada na testa. Algo como: “Por favor, alguém pode me amar? Sou carente. Me abrace”. O que sentimos por ele passa longe de um sentimento de misericórdia ou pena. House nos faz querer desvendar seu mistério, o segredo que o faz ser um homem interessantemente arredio. Mas esse olhar de cachorrinho abandonado desaparece rápido a medida em que alguma grande idéia passa naquela mente brilhante e irresistivelmente sexy. Ele é o cara.
Dizem que as mulheres gostam de romantismo, de poesia, são delicadas, que sonham em vestir-se como princesas, atirar um buquê para as amigas encalhadas e viver feliz para sempre com um "príncipe encantado". Confesso que até gosto de poesia (e não vale qualquer poesia), mas o resto... Bom mesmo é homem assim: totalmente Dr. House. Não pensem que estou defendendo que os caras devem ser agressivos, mal-educados ou coisa do tipo. Como sempre digo aos meus amigos: não bajulem demais a mulherada que elas correm. Homem gentil e delicado demais só se fode (no mau sentido, é claro). Tudo na medida certa. Carinho e atenção sempre caem bem. Mas um pouco de mistério, personalidade e atitude também. Pra quem discorda da minha opinião ou acha que não estou falando sério, lembre-se: às vezes, os sintomas das doenças não são bem definidos porque os pacientes escondem ou simplesmente mentem, o que leva o Dr. House a utilizar sua frase... "Toda a gente mente”.
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