sábado, 12 de junho de 2010

Final de Copa: Brasil x Argentina


Apenas duas pessoas sagraram-se campeãs em uma Copa como jogadores e como técnicos. Zagallo e Beckenbauer. Em 2010, mais um se somaria à conta.
Esse duelo paralelo entre Dunga e Maradona era um entre tantos da final que estava para começar. Brasil e Argentina pela primeira vez decidiam o Mundial. A novidade coube à África do Sul, palco de uma Copa inacreditável.
Jogo truncado, com duas equipes se arriscando pouco, esperando um ataque para poder partir para o contra-ataque. E foi justamente em um contra-ataque que tudo aconteceu.
O Brasil finalmente pressionava, aos 30 do segundo tempo, quando Mascherano rouba a bola e faz um lançamento certeiro para Messi, que dispara sozinho para disputar a jogada com Julio César.
A bola quica uma única vez no chão e ganha altura. Lúcio corre atrás de Messi, mas o atacante continua à frente. A bola começa a descer. Ao seu encontro, Julio César e Messi sobem no ar.
Messi parece não ter chance. Mas a bola dividida no ar voa na direção do gol.
Gol da Argentina.
Gol de mão.
Num flash, vejo o Olé do dia seguinte estampar “La mano de Dios 2 – Argentina Tri”. Imagens na TV mostram Maradona pelado pelas ruas de Buenos Aires.
Minha visão volta ao campo. Messi corre para o banco de reservas para abraçar o técnico. Mas quem é aquele no banco? Que máscara negra é aquela?
Darth Vader! O que ele faz no banco da Argentina? Messi o abraça.
Darth Vader tira a máscara... e revela o rosto de Diego Armando Maradona. Ele puxa o ar e diz: “Messi... yo soy tu padre... qrrrsssssssssssssssss...”.
Acordo com dores. Sempre tenho pesadelos quando a ceia é farta.
Coisa para nunca mais se repetir em época de Copa.

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