terça-feira, 31 de julho de 2007

Fui!

Eu vou nessa, sozinha ou acompanhada, eu tô indo. Já desisti de convidar, chamar e implorar. Se quiser ir junto, se joga. Ou fica. Te aceitei assim como você é. Com sua excentricidade, sua individualidade, seu humor ácido, seu excesso de criatividade, sua não previsibilidade. Me encaixei nos seus moldes e perdi o meu. Mas agora acabou. Por isso eu estou indo. Vou aprender física quântica, viajar para Meca, Turquia, Croácia, Tailândia, Patagônia, Havaí ou até mesmo Uzbequistão. Vou montar uma banda, estudar latim, mitologia, fazer culinária, aprender sobre vinhos, história, Karl Marx e Friedrich Engels. Não vou mais permanecer a mesma através do tempo. Vou jogar o relógio fora. Calendários para nada servirão. Quero ficar para a história. Vou escrever a minha, a nossa história – se você não amarelar. Vou mudar, estou mudando. Vou partir, estou indo. Minhas malas estão prontas. Vou com ou sem você. Não há mais tempo para os “Se”, “Acho”, “Não Sei” ou "Talvez". É pegar ou largar. O mundo é um ovo e a vida é uma criança. Essa é a última chamada. Vamos?

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Weird


Gravado em abril, um vídeo de quase três minutos do pastor evangélico Luiz Antônio Rodrigues da Luz, uma das vítimas do acidente com o vôo 3054 da TAM, no dia 17 de julho, é a nova sensação do Youtube. Nele, o pastor diz ter visto "dezenas, centenas de pessoas mortas, enroladas em alguma coisa que não consegui discernir, sendo levadas para um lugar estranho e escuro". Publicado no último dia 20, em menos de 48 horas, mais de 17 mil pessoas acessaram o vídeo.
Veja aqui a matéria no G1.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

One Chance

Até então anônimo, o modesto vendedor de celulares Paul Potts, 36 anos, foi o vencedor da primeira série do concurso de talentos artísticos “Britain's Got Talent”, transmitido pela ITV, onde cantou uma composição de ópera espantando o júri (pra lá de desconfiado e desacreditado) com um timbre vocal excepcional (veja o post).

O vídeo do espetáculo foi disponibilizado no YouTube e em sites similares atingindo rapidamente mais de 7 milhões de visualizações nos primeiros dias; na semi-final de 14 de Junho, Paul cantou alguns versos de "Con te partirò". Por fim, na final de 17 de Junho cantou "Nessun dorma" por inteiro. Potts acabou recebendo mais votos do que a pequena Connie Talbot, que era a favorita nas casas de apostas.

Potts tinha trabalhado em ópera amadora de 1999 a 2003, mas havia parado de cantar há quatro anos, depois de uma apendicectomia e, na seqüência, um acidente de bicicleta, quando quebrou a clavícula. Com a vitória ele ganhou a gravação de um álbum pelo produtor Simon Cowell (jurado do "American Idol").

O programa da ITV criado por Simon Cowell, colocou o cantor na primeira posição do ranking britânico de discos essa semana. Potts também ganhou a oportunidade de se apresentar para a família real, dentro do Royal Variety Performance, evento de gala anual que acontece no West End londrino.

"One Chance", seu primeiro disco, traz composições famosas e bastante variadas, como "Time To Say Goodbye (Con Te Partiro)" ( Francesco Sartori/Lucio Quarantotto), "Nessun Dorma" (Giacomo Puccini), "Everybody Hurts (Ognuno Soffre)" (R.E.M.) e "My Way (A Mi Manera)" (Paul Anka), que se tornou mundialmente conhecida na voz do cantor Frank Sinatra.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Let´s Brush our Teeth?

Pobre daquele que nunca amou. Ai daquele que nunca ficou esperando o telefone tocar, uma mensagem no celular ou um e-mail chegar. Que nunca perdeu o sono esperando aquele avião pousar, o ônibus estacionar ou o carro parar. Que nunca esperou um dia, uma semana, um mês, UM ANO pra abraçar aquele ser que nos roubou a razão. O primeiro olhar, as mãos, o beijo, uma longa espera até os corpos conversarem melhor. O amor pode chegar antes do esperado, na hora certa e às vezes meio atrasado. Mas não importa, quem ama espera o tempo certo, o tempo passar e se precisar faz o tempo voltar. O amor normalmente aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Um dia você olha melhor aquela pessoa que ficou meses batendo à porta e você estava distraído. Pode estar no computador, na fila do supermercado, da farmácia, no ponto de ônibus, na mesa ao lado da sua cafeteria favorita ou até mesmo cutucando o nariz no carro ao semáforo. Naquele dia em que você não estiver procurando, com aquela roupa velha ou de chinelo vagando por aí... ele pode aparecer. Talvez ele te surpreenda com flores, um poema, um jantar inesperado, um CD com suas músicas favoritas, com um simples “oi como vai?” ou até um presente inusitado como um pote com seu café predileto ou uma carta escrita à mão via Correios (ahhhhhh, impossível resistir a um amor sem clichês!). Pobre de quem nunca viveu um amor virtual, imprevisível, sem data pra começar e tampouco pra acabar. Amor que acorda de madrugada e escova os dentes pra beijar, que viaja horas a fio pra conseguir namorar, que não liga pra condição financeira, cor ou posição social. Ai daquele que nunca chorou por amor. Que não namorou curtindo sua trilha musical favorita, vendo seu filme predileto pela vigésima vez ou nunca passou horas trocando figurinhas sobre coisas que têm em comum. Sim, porque essa história de que os opostos se atraem já era. Amor de verdade tem que ter afinidade, um bocado de cumplicidade e muita, muita criatividade. Mas o amor pode ser piegas algumas vezes, com atitudes e frases clichês ou até mesmo bregas (vamos dar esse desconto). Por quê? Oras... Porque ainda não inventaram palavrinhas novas que expressem melhor esse sentimento do que aquelas velhas conhecidas, batidas, básicas, mas reais:
“Eu te amo”.

domingo, 22 de julho de 2007

Quase por magia

Olá pessoal,

estive afastado temporariamente do blog por causa da excessiva carga de trabalho. O caderno que eu estava fazendo junto com minha amiga Thais - que sempre deixa comentários por aqui e também andava desaparecida - foi publicado hoje e agora estou mais tranqüilo.

Volto pra narrar o episódio quase mágico pelo qual consegui comprar um exemplar de "Harry Potter and the Deathly Hallows" (Harry Potter e as Insígnias Mortais, em tradução livre), ontem. Como todos deveriam ao menos ter uma idéia, este é o sétimo livro (e, até que se afirme o contrário, o último) da série do mago britânico que encheu os bolsos, as bolsas, as contas, os cofres e as caixas-fortes de J. K. Rowling de dinheiro. A obra, lançada ontem, já era aguardada por milhões de fãs em todo o mundo. Eu, um deles.

Bom. Eis que acordo tarde justamente para compensar a semana de muito trabalho. Bem tarde. Resolvo is ao shopping lá pelas 14h para tentar comprar o livro. Na primeira livraria que entro, sossego. Não há grupinhos exaltados nem disputa por exemplares. Mas também não há o livro. "Nós não recebemos", explica a vendedora, que me aconselha ir até a concorrente.

Lá vou eu e, mais uma vez, tranqüilidade. Os livros anteriores da série estão ali, falcilmente expostos... mas cadê o novo? "A gente tinha, mas esgotou", me diz o vendedor. "Você não quer encomendar? Sexta-feira tá na sua casa". Sexta-feira seria quase uma semana depois do lançamento. Uma mulher na fila do caixa olha pra mim. Eu percebo... olho pra ela por alguns instantes e ela diz: "Eu peguei o último".

Me aproximo... peço ao menos para dar uma olhada na obra. Ela deixa... eu lamento ter chegado dois, três minutos mais tarde. Então olho para o caixa e ali está uma funcionária da loja que já me conhece de vista. Sabe que sou cliente das antigas. Eu pergunto a ela: "Não sobrou nenhum lá em cima?". Ela: "Então... tem o do Rogério, que disse que viria pegar mais cedo..."

O vendedor sobe à procura de livros. De lá de cima, diz que todos os exemplares que ainda restam estão reservados. A pessoa do caixa insiste: "Tem a hora que o Rogério viria buscar anotada junto com o livro?". Não tinha. Eu já começava a me conformar com o atraso no início da leitura quando ela pede: "Liga pra ele. Vê se ele vem pegar".

A esta altura eu já nem tinha esperança. Imaginava o tal Rogério do outro lado da linha: "É CLARO que vou pegar! Não vendam este livro! Em 10 minutos estou aí".

O vendedor ligou.... só ouço o lado de cá do diálogo:
- Alô. Oi Rogério. Aqui é o (nome do vendedor) da Saraiva.
(Resposta do outro lado)
- Não?
(eu penso: "Uia! Ele não vem buscar")
- Ah tá, desculpe.

Era engano. O "não" significava "não sou o Rogério".
Nova tentativa.
- Alô. Rogério? Aqui é o (nome do vendedor) da Saraiva.
(Resposta do outro lado)
- Ah... você já comprou o livro?
(Resposta)
- Posso vender este aqui então?
(neste momento o vendedor olha pra mim com uma cara de "sortudo, hã!").
- Ok, obrigado.

Ele me entrega o livro, vou para a fila do caixa. Atrás de mim ouço pessoas perguntando a vendedores sobre o novo livro do Harry Potter. Abraço meu exemplar como quem protege uma presa de seus predadores. Chego ao caixa e a pessoa que havia me ajudado pergunta.

"O que há nestes livros pra que as pessoas gostem tanto deste jeito?"
Eu: (elaboro um pouco a resposta) "A história é boa demais. Vai crescendo a cada volume. Não adianta ver os filmes pra tentar enterder. Tem que ler".
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P.S.: Comecei a ler o livro ontem mesmo. A leitura em inglês britânico não é das mais fáceis, mas também não é inteligível. Os nomes de algumas coisas complicam um pouco, afinal vários foram traduzidos. Agora, lendo no original, começo a compreender a grandeza do trabalho de Lia Wyler, tradutora da série no Brasil, a quem já entrevistei algumas vezes. Parabéns Lia.

sábado, 21 de julho de 2007

Amnésia

Você se lembra do que aconteceu no sia 12 de janeiro de 2007? Provavelmente não. Mas foi o dia em que o Brasil ficou abalado ao ver as cenas do canteiro de obras da linha 4-amarela do metrô, que desabou em Pinheiros (zona oeste de São Paulo) , abrindo uma cratera, engolindo pessoas e tudo o que estava ao seu redor. Foi o pior acidente da história da companhia.

Quase seis meses depois do desastre que deixou sete mortos, 18 famílias que somam 57 pessoas, ex-vizinhos da cratera, ainda não voltaram para suas casas e continuam vivendo em quatro hotéis na mesma região de Pinheiros. Alguns tiveram seus imóveis interditados, outros aguardam reformas e há ainda os que esperam fechar acordos sobre os valores das indenizações.

É curioso como os meios de comunicação nos bombardeiam com um determinado acontecimento durante dias, sem parar e depois de algum tempo, nos ajudam a esquecer do que aconteceu com novos fatos. E assim a vida no país do jeitinho brasileiro segue. Alguém se lembra do Mensalão, da CPI dos Correios, da CPI dos Bingos, de Marcos Valério, Delúbio Soares, Roberto Jefferson ou Paulo Maluf? De Suzane von Richthofen ou do jornalista Antonio Pimenta Neve? Será que alguém se recorda das sete pessoas queimadas vivas no ataque a um ônibus da Viação Itapemirim na madrugada de 28 de dezembro de 2006, no Rio de Janeiro? Ou talvez alguém ainda se lembre do assalto que terminou com a morte do menino João Hélio, de seis anos, na noite do dia 7 de fevereiro, arrastado pelas ruas do Rio.

"Que país é esse?" perguntava Renato Russo em 1978, quando ainda fazia parte do grupo "Aborto Elétrico", e em 1987 quando a música fez sucesso com o "Legião Urbana". O desabafo da conhecida canção mostrava o seu descontentamento para com o que acontecia neste país. Passados tantos anos, os motivos são outros (certamente piores) e eu faço voz da mesma indignação ao me lembrar dos absurdos, abusos, impunidade e da falta de memória da nação sem ação de hoje. O que será que cantaria o poeta se estivesse vivo? Acho que não teria motivos para cantar, mas sim, lamentar.

Divagações Fotográficas





quarta-feira, 18 de julho de 2007

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Overdose


Sempre que tem algum evento acontecendo como a Copa do Mundo, Jogos Pan-Americanos, Jogos-Disso ou Jogos-Daquilo, a Globo, torcedora ufanista no. 1., reina com suas chamadas em tom sempre triunfante, exaltadíssima, empolgadíssima... Isso me irrita muito. Galvão Bueno e suas asneiras me irrita mais ainda. Estes são motivos suficientes pra que eu não suporte mais ouvir falar do Pan. It´s over!

sábado, 14 de julho de 2007

Enquanto isso, em Brasília...

Um adolescente de 17 anos, entregador de jornais na cidade de Pirajuí (398 km de São Paulo), encontrou um malote com R$ 6.000 na rua e devolveu ao dono. Como "recompensa", ganhou R$ 100 e um par de tênis.

Fágner Tamborim, que recebe R$ 90 por mês entregando jornais, contou que encontrou o malote -contendo cerca de R$ 3.000 em dinheiro e R$ 3.000 em cheques- na rua enquanto trabalhava, de bicicleta, na última quarta-feira. "Vi que tinha muito dinheiro e cheques. Levei pra minha mãe, que ligou para o banco. Aí conseguiram localizar o dono."

O empresário Marcelo Lourenço, 32, dono do dinheiro, disse que havia colocado o malote em cima do carro para abrir o portão da casa onde mora. Ao sair do imóvel com o veículo, Lourenço esqueceu de recolher o malote. "Quando cheguei ao banco vi que o dinheiro não estava no carro. Refiz o caminho, mas não encontrei. Aí me ligaram do banco e disseram que o menino havia localizado. Não é qualquer pessoa que tem uma atitude dessa."

Lourenço deu ao jovem R$ 100 e um par de tênis. O empresário, que é dono de um supermercado em Pirajuí, disse que tentará arrumar um novo emprego para o adolescente. Lourenço contou que, há oito meses, encontrou uma carteira com R$ 1.000 e um talão de cheque e devolveu ao dono.

Susto - A mãe do garoto, Vera Lúcia Mazoca, 49, disse que ficou "assustada" quando viu o dinheiro, mas que sempre ensinou aos filhos a não ficar com o que não é deles. Vera Lúcia tem outros sete filhos e vive em uma casa alugada por R$ 180.

Fágner, que diz não ter tido dúvidas ao devolver o dinheiro, quer prestar vestibular neste ano. "Quero um curso relacionado à produção de álcool e açúcar, que é o que está dando emprego na região."
(FOLHA ONLINE)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

TOP 13 - unforgettable rock songs

1 - alive - Pearl Jam
2 - smells like teen spirit - Nirvana
3 - the unforgiven - Metallica
4 - november rain - Guns N' Roses
5 - under pressure - Queen
6 - hey jude - The Beatles
7 - one - U2
8 - everyday is like sunday - The Smiths
9 - give it away - Red Hot Chili Peppers
10- disarm - The Smashing Pumpkins
11- losing my religion - R.E.M.
12- have you ever seen the rain - Creedence
13- should i stay or should i go - The Clash

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Pra gostar de teatro

Meu pai foi ao teatro. E gostou!

Parece nada de mais. Mas é só porque vocês não conhecem meu pai.

O espetáculo que conseguiu a façanha foi Plan B, do grupo francês Cie111, em cartaz no Festival Internacional de Teatro aqui de Rio Preto. Se você for de outra cidade e descobrir que a apresentação vai passar por aí, não perca. Eu convenci meu pai a ir ao teatro com a argumentação de que Plan B era diferente de tudo. E é.

Pelas fotos não é possível ter muita idéia do que se passa... mas tente imaginar os efeitos "bullet time" de Matrix (aquela câmera-lenta) no teatro. Os caras deram conta de fazer isto, de maneira muito original.

A criatividade do grupo é o que mais surpreende. Até os detalhezinhos se tornam bacanas nas mãos (em muitos momentos, literalmente nas mãos mesmo) dos caras.

Alguém pode estar perguntanto aí qual é a história da peça. Esqueça, não há um enredo e ele é desnecessário. O show é performático, acrobático, percussivo. É de encher os olhos sem precisar contar nada. É para descontrair, rir, se surpreender e sair propagandeando pra todo mundo. Pra levar ao teatro quem não liga muito para as artes cênicas. E pra fazer com que este público passe a gostar de teatro.

Jai guru deiva


Um bela versão de 'Across the Universe'. John Lennon teria gostado.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Overdose de teatro

Será aberto hoje o Festival Internacional de Teatro (FIT) de Rio Preto, em sua sétima edição.
Serão 13 dias de espetáculos e 150 apresentações. Além grupos brasileiros Brasil, há oito peças internacionais, provenientes de cinco países: Argentina, Espanha, França, Holanda e Venezuela.
Podemos dizer que, neste período, Rio Preto recebe teatro na veia.
Eu não quero ficar de fora. Comprei ingressos para 10 peças, quero ver ao menos duas apresentações abertas (uma delas a abertura, hoje à noite) e ainda conferir como é o bar cultural (chamado, neste ano, de "Não-Lugar").

Fiz aulas de teatro quando tinha 17 anos. Mas estou seguro que minha paixão por esta arte surgiu - tardiamente, é verdade - apenas no ano seguinte, em 1998. Foi quando acompanhei o Festival Internacional de Londrina (Filo) pela primeira vez e pude ver exibições inesquecíveis, entre elas Macbeth (de Shakespeare, em uma montagem holandesa em que todos os personagens eram interpretados por um único ator), Glub Glub (peça da Espanha com pequenas esquetes cheias de humor e idéias originais) e a fantástica atriz Denise Stoklos.

Aprendi muitas coisas nas aulas de teatro. Mas só fui compreendê-las quando passei a espectador regular peças. A partir daí, quando precisei ser ator, fui bem melhor. Estive bem perto de deixar a condição de um grande canastrão (hahaha).

Em Rio Preto, mais tarde, também vi ótimas apresentações, mas uma coisa sempre me incomodou: a falta de senso crítico do público, que aplaude em pé a tudo. Há quatro anos publiquei um artigo no Diário da Região sobre isto. Ele continua atual.

No ano passado, até por causa da viuvez precoce e ainda recente, relaxei e não fui atrás de ingressos. Acabei sem ver um espetáculo sequer do FIT e ao bar cultural me bastou ir uma noite (daquelas para se apagar na lembrança). Este ano compenso com uma carga com cara de overdose.

Que tudo dê certo ao FIT, que o público saiba se portar, que atores - merda pra eles! - quebrem a perna (pra quem nunca fez teatro, calma: são jargões), que o evento proporcione a Rio Preto alegria e reflexão nas medidas certas.

Merda pra vocês. Quebrem a perna. Até mais.

Remember everything


O filme “O Ultimato Bourne” (The Bourne Ultimatum), que estréia nos cinemas americanos no próximo dia 3 de agosto, deve esclarecer as origens de Jason Bourne, personagem que perdeu a memória e tenta desvendar seu passado nos dois primeiros filmes da série – “A Identidade Bourne” e “A Supremacia Bourne” (ótimos filmes de ação – se você não viu, vale a pena conferir). No terceiro filme, saberemos onde ele nasceu, em que ano, onde cresceu, sua verdadeira mãe, seu treinamento, seu passado militar antes da Treadstone, seus dons e até mesmo seu nome verdadeiro.

Quem está atrás de Jason agora é um homem chamado Noah Vosen, que é o governador de um estado americano. Mais uma vez, Pam Landy (a personagem de Joan Allen no segundo filme) vai aparecer e tentar capturar o agente. Segredos sobre a ‘Treadstone’ e algo sobre controle mental também vai rolar na trama. Outra idéia são alguns soldados especiais na captura do personagem. A ação acontecerá em Londres, Paris, Gibraltar e Nova York, entre outros locais. Matt Damon e Paul Greengrass, diretor de 'A Supremacia Bourne', irão retornar.

"O Ultimato Bourne" não segue exatamente a história dos livros de Robert Ludlum (1927-2001) como nos outros filmes. A Universal quer continuar com a franquia depois deste terceiro filme. O produtor Frank Marshall revelou ao site da MTV que só depende de Matt Damon para que a saga de Jason Bourne continue no cinema. De acordo com os produtores da Universal Pictures, outros dois longas devem ser lançados.

domingo, 8 de julho de 2007

Só por Cristo - Parte 2

Como já foi alardeado até no show do Live Earth no Rio, pelos meios de comunicação em geral e já comentado ali embaixo pela Pri Carol, o Cristo Redentor fluminense é uma novas das sete maravilhas do mundo.
Eu pergunto: será que é merecido?
Antes de me jogar uma pedra, leitor eleitor do Cristo, tente seguir uma análise fria.

Em primeiro lugar, esta eleição foi uma das mais bem sucedidas campanhas cáça-níqueis dos últimos séculos. Como bem lembrou a Pri Carol, a eleição dos finalistas está longe de ser unânime e a Unesco, que cuida do patrimônio histórico mundial, ficou de fora.
Aceitando-se a legitimidade da eleição, vamos à votação. Aberta, a quem quisesse dar sua opinião, pela internet ou pelo celular.

Até aí, tudo bem. Dá a cara de decisão democrática. Todos participam, todos são iguais.
Mas também abre espaço para campanhas, como a realizada no Brasil, no Peru e na Jordânia. Não por acaso, os monumentos destes três países estão na lista final.
Uma campanha como a feita no Brasil, a meu ver, soa bairrista. Sinceramente, o Brasil não precisa disto para aparecer. Há quem defendesse a votação pelo seguinte ponto de vista: pode não ser uma das sete maravilhas do mundo, mas é brasileiro. "Se sua irmã concorresse a Miss Universo e não fosse a mais bela, você deixaria de votar nela?", chegaram a me perguntar.
Vamos com calma. Mais uma vez, antes de responder, é preciso pensar: será que é merecido? O país todo ficou indignado quando a brasileira Natália Guimarães (à direita) ficou em segundo lugar no concurso Misso Universo, decidido em 28 de maio deste ano. É que em primeiro ficou a japonesa Riyo Mori (esta aqui, à esquerda), de feições e silhueta bem mais modestas que a nossa candidata.
Sabe o que falaram na ocasião? Que houve lobby para que a japonesa vencesse. Que ela teve melhores patrocinadores e campanha. Que três jurados eram orientais. Enfim, que não deveria ter sido deste jeito. Se fosse o contrário, uma japonesa boazuda em segundo e uma brasileira sem sal em primeiro, ninguém falaria nada. Ou será que falaria?
Bom, com o Cristo, foi o mesmo. Houve lobby de tudo quanto é tipo para que a nação votasse no monumento. Campanhas em sites, em programas de TV, em jogo de futebol, tudo. Não importa que ele seja bem mais modesto que a Torre Eiffel (que, aliás, ficou de fora da lista final!!!). Importa que seja brasileiro.
Não acho, sinceramente, que o Cristo Redentor deveria figurar em uma lista séria de sete maravilhas do mundo atual. Não que não seja belo. Aliás, não que não seja admirável, principalmente em conjunto com a beleza do Rio de Janeiro. Mas é que, comparado com outros, o munumento fica como a Riyo perto da Natália.
Feita a eleição, que o Rio e o Brasil saibam, ao menos, explorar a vitória para trazer retorno turístico e dinheiro para o país.
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P.S.: Esta foto do Cristo colocada no inicio do texto, feita por Antonio Gaudério, é, sim, uma maravilha.

sábado, 7 de julho de 2007

SÓ POR CRISTO!!!

O Cristo Redentor, um dos símbolos do Rio de Janeiro, é oficialmente uma das novas sete maravilhas do mundo, de acordo com o anúncio oficial divulgado em uma cerimônia no Estádio da Luz, em Lisboa, neste sábado.

Numa votação, realizada pela Internet e por mensagens de celular, a estátua do Corcovado ficou junto com alguns dos mais importantes monumentos do mundo, como Taj Mahal, Machu Pichu, Chichén Itzá, Coliseu, Muralha da China e Petra, na Jordânia. A Muralha da China foi a mais votada e o Cristo Redentor ficou em terceiro lugar. A lista representa os votos de mais de 100 milhões de pessoas. A iniciativa não tem apoio unânime e a Unesco, que se dedica ao patrimônio mundial, decidiu não participar do evento.

E eu pergunto, e daí?! Grande coisa! Eu nasci em Cornélio Procópio. cidade que fica na região Norte do Paraná (a 410 km de Curitiba e 60 km da Cidade de Londrina) e possui cerca de 50 mil habitantes. Quem nasce lá é procopense, pra quem não sabe. Então, como ia dizendo, nasci lá. O que isso tem a ver com o Cristo? TUDO. Lá temos um Cristo 100% paranaense. Chama-se “Terminal Turístico Cristo Rei”. Popularmente conhecido como “O Cristo”. Eu sempre ia passear por lá quando ia visitar meus parentes procopenses. A gente é pobre, mas é chique!

As 07 novas maravilhas foram divulgadas no dia 07 do mês 07 de 07. Isso ta cheirando coisa de numerologia. E eu pergunto: “O que isso vai mudar na minha e a tua vida?”. Nada! Quem liga para o “Cristo”, para o “Pan”, “Copa América”, “Live Earth”? E viva o marketing! Enquanto isso pessoas são metralhadas na “Cidade Maravilhosa” por traficantes sob os olhos do “Cristo”, o comércio ilegal de madeiras na Amazônia só cresce (e a floresta vai sumindo) e uma criança de zero a quatro anos morre no Brasil a cada 72 minutos por falta de esgoto sanitário (dados do BNDES e do Datasus). Como dizia aquela propaganda de refrigerante: “imagem é tudo”.

Bela da manhã

Quem disse que mulher não pode achar mulher bonita? Quando é bonita e inteligente, melhor ainda. De segunda a sexta, a bonitona Renata Vasconcellos, 34 anos, deseja "Bom Dia Brasil", logo cedinho, na Globo. Todo mês, diz um boa-noite no JN. Casada, dois filhos (7 e 5 anos), formada em jornalismo na PUC-Rio, a jornalista é filha de um engenheiro civil e de uma advogada.

Ela também estudou moda, mas não chegou a completar o curso, porém na adolescência se viu no mundo fashion desfilando, posando para fotos e fazendo comerciais para a TV como modelo. Mas o fato de a jornalista ter uma irmã gêmea idêntica, a hoje estilista Lanza Mazza, da marca carioca Mara Mac - tem ainda um irmão, Rodrigo, que trabalha com computação -, fez com que as meninas fossem bastante requisitadas.

Desde que assumiu o jornal matutino, há quatro anos, a jornalista teve que aprender a ser mais prática. Criou rotinas para ganhar mais alguns minutinhos - preciosos! - de sono: escolhe sozinha o figurino e faz a própria maquiagem antes de ir para o trabalho. Preocupada em aprimorar sempre mente e corpo, Renata estuda inglês e espanhol e faz aulas de spinning e musculação duas vezes por semana.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Begônias me mordam...


Começa assim. Você adora begônias e cuida de seus vasinhos com carinho. Um dia, do nada, você está calmamente prestando os devidos cuidados à planta e, de repente, uma flor pressente a aproximação de sua mão, dá o bote e... te morde! E mais: arranca um pedacinho do seu dedo. Mordida ao estilo Tyson.
Você acha que está ficando louco, mas o ferimento na sua mão e a dor provocada por ele te mostram que a realidade é bem... real!
Curativo feito, você percebe que seu cachorro não comeu. Você colocou a ração lá, bonitinha, a de sempre, com pedacinhos de carne, do jeitinho que ele adora e demonstra abanando o rabinho ao receber. Mas as bolotinhas estão intocadas. Elas foram colocadas no dia anterior e permanecem intocadas. Algo está errado. Melhor levar o cão ao veterinário.
Óculos desajeitados, cara de cansado, o veterinário te recebe como se você fosse mais um. E é. Ele sempre foi amigável, mas hoje está acabado. Todos os cachorros da cidade resolveram não comer. Os gatos também. Ah! E há um profundo silêncio canino e felino. Não há latidos nem miados.
Você resolve voltar pra casa com o cão no banco de trás, no fim do trajeto, vira uma esquina meio desatento e quase bate em uma árvore. Foi por pouco. Você leva um tempo pra entender a cena à sua frente. O que aquela árvore tá fazendo no meio da rua? Ela sempre esteve na calçada. É a mesma árvore. Você desvia, com cuidado, e percebe que todas as árvores estão fora de lugar. Tinha até uma que era sua predileta, pois dava sombrinha para o seu carro estacionado bem em frente de sua casa. Agora ela mora no terreno baldio do outro lado da rua. Olha! Tem pelo menos uma dúzia de árvores no terreno! Ele nem pode mais ser chamado de baldio.
Deu a louca no mundo, não em mim, pensa você. Entra em casa e alguém está vendo TV. Vem ver isso, te dizem. Todos os animais do pequeno zoológico da cidade viraram as costas para os espectadores. Invariavelmente, patos, cobras, harpias, tigres e macacos encaram o fundo de suas celas, imóveis, em uma catatonia lúgubre.
O chão, de súbito, foge do seu pé. Foge de novo. É uma vertigem, você acredita inicialmente, até se dar conta de que tudo está tremendo. É um terremoto. Não tem terremoto aqui, você pensa. Não tinha. Agora tem você está no meio dele. Na verdade, o mundo todo está se mexendo e você nem sabe. A natureza se revoltou até contra você, cultivador pertinaz de suas begônias, que antes gostavam só de água e alguma luz do sol, mas agora não rejeitariam um bifinho.
Toca o interfone. O terremoto tá mais ameno, mas não parou de vez. Você consegue chegar à cozinha pra atender o maldito aparelho — quem resolve tocar a campainha em meio a este terremoto, você pensa, irritado — e vê que as frutas e verduras compradas horas antes, que descansavam sobre a bancada, são atacadas obstinadamente por insetos. Sem cabeça pra formular a pergunta “de onde vieram estes bichos”, você atende o interfone e pergunta, rispidamente, quem é.
É a arvore da frente da sua casa, responde uma voz não-humana. Cansei do sol, quero entrar um pouco e desfrutar da sombra da sua casa, ela diz. Duvidando outra vez da própria sanidade, você fala palavras desarticuladas com uma boca mole que insiste em ficar aberta. A frase soa como “isto é piada?”. A voz responde que não. Sempre te dei sombra, rapaz, sempre, diz. É normal que agora eu queira algo de volta, e olha que sou educado, poderia ter arrancado seu portão, mas como você sempre cuidou das begoninhas resolvi ser camarada, completa o ser, a árvore. Ah, abra o portão do carro, senão não passo, ela ainda fala.
Ao menos me explique o que é isto, você sussura, quase implorando, semi-recuperado do torpor. Vou ser rápido, diz a planta. Um dia a natureza tinha que dar o troco ao homem, não?, estamos protestando, fazendo algo, discursa o vegetal. Você abre a boca pra tentar falar algo, mas pára no meio. Procura outra frase, tenta e segura as palavras outra vez. Quando finalmente sabe o que vai dizer, puxa o ar pra começar, mas engasga. Você engole uma mosca. Com medo do que aqueles outros milhares de insetos podem fazer, você larga o interfone pendurado, corre para seu quarto fechando as portas atrás de si. Está acuado e não tem como reagir. Não tem o que fazer pra se defender. Não resta nada a não se tornar uma vítima.
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Neste 7 de julho (7/7/7), será realizado em todo mundo o Live Earth, que tenta chamar a atenção para as causas ambientais. Há quem seja contra a realização de shows para a defesa do meio-ambiente. A banda inglesa Artic Monkeys está na lista. Argumentam, por exemplo, que roqueiros não são ideais para pregar esses ideais (“o que entendem disso?”) e que um só espetáculo consome energia que daria ao menos para umas dezenas de casas.
Eu vejo de outra maneira. Qualquer atitude para defender nosso grande (e verdadeiro) lar é válida. O discurso de “cada um fazer a sua parte” é simples, óbvio, batido, mas inteiramente verdadeiro.
As conseqüências da falta de cautela com o meio-ambiente podem não incluir begônias carnívoras nem árvores falantes, mas já começaram a aparecer. Se você mal se importa com o papo de aquecimento global et cetera, tenha certeza que um dia o assunto irá bater à sua porta. Quando sua casa for inundada com uma chuva misteriosa, suas férias forem interrompidas por ondas gigantes, os animais de sua fazenda começarem a ficar doentes de calor, sua produção for devorada por gafanhotos ou consumida pelo fogo, você vai se importar. Isto se você não estiver morto por algum episódio pitoresco causado por uma aberração da natureza.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

in memoriam

Um pergunta que não quer calar. O que aconteceu com aquelas modernas camisas do Dunga? Em fevereiro deste ano, o técnico foi alvo de deboches por parte da imprensa de vários países. Na época, o resultado do jogo e a má atuação do Brasil acabaram ficando em segundo plano. Eu gostava do estilo Dunga de ser.

terça-feira, 3 de julho de 2007

O resultado (com atraso)

Deveria ter escrito isto depois do jogo. Logo depois, não TÃO depois. Mas sabem como essas coisas são.

Bom... Brasil e Chile não foi tão sofrido quanto eu (mal) previ. Mas foi sofridinho, principalmente por causa daquele Suazo.

De tudo que eu (mal) previ, só acertei que o Robinho faria gol. O que era o mais fácil de se prever, apesar de o rapaz estar sem marcar pela Seleção há dois anos (até então).

O que ficou claro no jogo é que o Brasil depende de um homem só. Robinho é tudo. O resto bate ponto. O exemplo mais claro é o Elano. O Diego, que ficou no banco, teve o nome mais citado que o do meia que estava em campo. E ele nem apareceu contra o México também. E ainda tomou um amarelo em um desses dois jogos. Quer dizer, quando apareceu, fez... caca. Entra pendurado contra o Equador.

O Dunga, coitado, é um perdido. Agora inventou de colocar o Júlio Baptista (tudo indica que ele será titular). Nada contra o meia, mas é que falta ligação neste setor do campo. Até o mais juninho jogador de Elifoot, um clássico dos jogos simples, divertidos e facilmente quebrados de todos os tempos, sabe que um time sem meio-campo é um time morto! E ter três volantes é ficar sem ligação entre defesa e ataque.

No fim de tudo, chego a uma conclusão:
escrever sobre esta seleção (que mereçe ser grafada em minúscula) é um porre.

Da próxima vez que quiser falar de esporte, falo do Fórmula 1. Lá sim as coisas estão beeem legais neste ano.

Pelas barbas do profeta

Quantas vezes você se casaria? O cantor Fábio Jr., (aquele mesmo, da novela Roque Santeiro, lembra?) vai subir ao altar pela sétima vez. Ele vai oficializar no próximo mês a união com a loirinha Mari Alexandre (não vou contar quem é, descubra), com quem namora há menos de quatro meses. Só pra lembrar, Fábio Jr. já foi casado com Glória Pires, Guilhermina Guinle e Patricia de Sabrit, entre tantas outras.

Falando em casamento, na semana passada o chinês Bao Xishun, considerado pelo Guinness o homem mais alto do mundo com 2,36 m, casou-se (após um mês de namoro) com sua primeira namorada, Xia Shujuan, uma jovem de 28 anos e que mede 1,68 m. Bao iniciou no ano passado uma campanha através da imprensa chinesa em busca de uma esposa, já que sua alta estatura o impedia de encontrar uma companheira. Vinte mulheres de várias províncias responderam ao anúncio. O casal agora só precisa superar alguns “pequenos” desconfortos. A mesa e a porta da residência dos pombinhos, na cidade de Chifeng (região autônoma da Mongólia), fazem com que ele tenha que se abaixar freqüentemente (tava pensando outra coisa, né?!). Mas as dificuldades não tiram a alegria dos recém-casados.

Poucos dias antes da união do homem mais alto do mundo, outro chinês, Yu Zhenhuan, considerado o homem mais peludo do mundo, anunciou que se casará este ano com sua segunda namorada, que conheceu pela Internet há três anos. Yu, 30 anos, é cantor de rock e tem 96% do corpo cobertos de pêlos.

Essas “preciosas” informações fazem parte de um Serviço de Inutilidade Pública (SIP), que visa animar aqueles que se sentem sozinhos e encalhados como eu: há esperança! O amor é lindo (e bizarro).

segunda-feira, 2 de julho de 2007

LEITE QUENTE










Pense num monte de coisas que você não precisa. Pensou?
Você vai encontrar tudo na feirinha do Largo da Ordem.
(fotos minhas)

domingo, 1 de julho de 2007

Futebol...

Em cinco minutos começa o segundo jogo da Seleção Brasileira na Copa Amperica-2007. Como nunca falei de futebol aqui (não que eu me lembre), vou fazer um post duplo e tentar fazer algumas previsões. Depois, como os resultados. No mínimo será divertido.

Entra o Anderson, sai o Diego.
No gol, continua o Doni.
Primeiro as perguntas:
1- ) Pô... por que não Anderson E Diego???? Por que um ou outro??? Põe o Josué e o Mineiro pra fechar o meio e beleza;
2- ) Pô... o Doni? Outra vez?

Previsõesinhas estilo Gato Mestre (mas sem a mesma confibilidade):
1-) O Brasil vai começar bem, mas vai relaxar ainda no primeiro tempo.
2-) Neste início, Anderson vai ser o que mais vai aparecer em campo, até mais que Robinho, mas sem objetividade. Robinho também corre muito, mas sem ir em direção ao gol.
3-) O Chile não vai bem. Joga retrancado. Mas, com o relaxo brasileiro e uma falha do Doni, abre o placar no primeiro tempo.
4-) No segundo tempo, o Brasil começa bem de novo e marca logo no começo. Robinho, em jogada individual.
5-) A salvação vem dos pés de Diego, que entra e marca o dele. Bonito.
Termina 2 a 1 pro Brasil. Maravilha. O pesoço de Dunga é salvo. Diego já pensa em ser titular de novo.

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Daqui duas horas volto pra escrever outro post.
Até.

Where is your mind?

clipped from www.youtube.com

blog it

Você sabia que a Noiva de Uma Thurman de “Kill Bill”, é a mesma louca de "Pulp fiction"? E que "Top Gun - Ases indomáveis" não passa de um manifesto gay? Pois é, Selton Mello decifrou o “Código Tarantino” e traz para os fãs de “Cães de Aluguel”, “Kill Bill” e, principalmente, “Pulp Fiction”, um prato cheio para incrementar suas idéias.

O curta "Tarantino's Mind" fez sucesso quando foi exibido na abertura do Festival do Rio do ano passado. Numa mesa de restaurante, Selton Mello revela a Seu Jorge sua teoria de conexões entre os filmes do diretor americano Quentin Tarantino. Para Selton, todos os filmes seriam na verdade uma obra só, um grande épico. Ele tenta provar que todos os personagens criados por Tarantino têm uma ligação em seus vários filmes. O curioso curta-metragem, dirigido pela 300ML e produzido pela Republika Filmes, já caiu na rede. Divirta-se.