terça-feira, 31 de julho de 2007

Fui!

Eu vou nessa, sozinha ou acompanhada, eu tô indo. Já desisti de convidar, chamar e implorar. Se quiser ir junto, se joga. Ou fica. Te aceitei assim como você é. Com sua excentricidade, sua individualidade, seu humor ácido, seu excesso de criatividade, sua não previsibilidade. Me encaixei nos seus moldes e perdi o meu. Mas agora acabou. Por isso eu estou indo. Vou aprender física quântica, viajar para Meca, Turquia, Croácia, Tailândia, Patagônia, Havaí ou até mesmo Uzbequistão. Vou montar uma banda, estudar latim, mitologia, fazer culinária, aprender sobre vinhos, história, Karl Marx e Friedrich Engels. Não vou mais permanecer a mesma através do tempo. Vou jogar o relógio fora. Calendários para nada servirão. Quero ficar para a história. Vou escrever a minha, a nossa história – se você não amarelar. Vou mudar, estou mudando. Vou partir, estou indo. Minhas malas estão prontas. Vou com ou sem você. Não há mais tempo para os “Se”, “Acho”, “Não Sei” ou "Talvez". É pegar ou largar. O mundo é um ovo e a vida é uma criança. Essa é a última chamada. Vamos?

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