domingo, 19 de agosto de 2007

Cada um na sua, mas sem nada em comum!

O mundo deve andar mesmo pobre de originalidade. Ou será que as pessoas acreditam que estão sendo criativas inventando coisas assim, como posso dizer, pasteurizadas? Hoje é assim, tudo é uma coisa só, uma coisa só pode ser muita coisa.

Consegue imaginar o Pearl Jam gravando um CD dance, de música eletrônica? Ou talvez o falecido Renato Russo cantando um pagode? A Britney Spears em uma performance sacra ou o Pavarotti mandando ver num Hip Hop? Eu não, me desculpem.

Semana passada vi duas coisas sinistras. A primeira foi uma tal de “Rave Sertaneja”. Fiquei pensando: “Uma coisa é coisa, outra coisa, é outra coisa”. Não, agora tudo é uma coisa só. Bom, quem tiver Orkut pode linkar aqui e dar uma espiada ou aqui . Então, no mesmo dia, assistindo ao jornal do almoço, não é que me passa uma matéria sobre uma Rave na mais tradicional festa de peão de boiadeiros do país (Barretos)? O vídeo não está disponível, mas quem quiser conferir o texto da matéria é só clicar aqui . E por aí vai, hoje em dia aparece de tudo, até “balada gospel”.

Acho isso muito tosco. A galera vai na onda do que está na moda e parece que as coisas vão perdendo suas características próprias, sua essência! Respeito todos os estilos, cada um ouve o que quiser, mas não curto essa padronização cultural. Continuo achando que uma coisa é uma coisa e outra coisa, outra coisa.


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