quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Brilliant

Já assisti a algumas séries de TV como E.R, Friends, Gilmore Girls, Two and a Half Man, Heroes... Na verdade nem foram tantas, porque fui ter TV a cabo recentemente. Série é serie. É como gosto, como cú: cada um tem o seu (no caso a sua [série]). Não vi todas para falar com tanta autoridade, mas, em minha opinião, depois de Friends, House é a melhor. Não vou ficar contando sobre do que se trata o seriado, mas quem quiser saber mais sobre House é só clicar aqui . Quem tem TV paga pode assistir pela Universal e Fox. Quem não tem pode conferir os episódios dublados pela Record (quinta-feira, meia noite).

Então vamos ao melhor de House: o Dr. Gregory House, interpretado pelo ator britânico Hugh Laurie. Eles são fantásticos. Sim, eles: o ator e o personagem. O Dr. House é mau-humorado, amargo, cético, sarcástico, cínico, tem um humor ácido, ferino e inteligente. Eis o segredo, o cara tem cérebro. Cérebro + personalidade = irresistível.

House é do tipo durão, que não precisa de ninguém, que odeia todo mundo, sabe viver sozinho e abomina coisas piegas ou qualquer tipo de melodrama ou falsidade. Fala o que tem que ser dito na cara, sem dó nem piedade (qualquer semelhança com essa que vos escreve é mera coincidência). O interessante é que mesmo sendo essa pessoa forte, ele carrega sua infelicidade estampada na testa. Algo como: “Por favor, alguém pode me amar? Sou carente. Me abrace”. O que sentimos por ele passa longe de um sentimento de misericórdia ou pena. House nos faz querer desvendar seu mistério, o segredo que o faz ser um homem interessantemente arredio. Mas esse olhar de cachorrinho abandonado desaparece rápido a medida em que alguma grande idéia passa naquela mente brilhante e irresistivelmente sexy. Ele é o cara.

Dizem que as mulheres gostam de romantismo, de poesia, são delicadas, que sonham em vestir-se como princesas, atirar um buquê para as amigas encalhadas e viver feliz para sempre com um "príncipe encantado". Confesso que até gosto de poesia (e não vale qualquer poesia), mas o resto... Bom mesmo é homem assim: totalmente Dr. House. Não pensem que estou defendendo que os caras devem ser agressivos, mal-educados ou coisa do tipo. Como sempre digo aos meus amigos: não bajulem demais a mulherada que elas correm. Homem gentil e delicado demais só se fode (no mau sentido, é claro). Tudo na medida certa. Carinho e atenção sempre caem bem. Mas um pouco de mistério, personalidade e atitude também. Pra quem discorda da minha opinião ou acha que não estou falando sério, lembre-se: às vezes, os sintomas das doenças não são bem definidos porque os pacientes escondem ou simplesmente mentem, o que leva o Dr. House a utilizar sua frase... "Toda a gente mente”.

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