quinta-feira, 7 de junho de 2007

Liberdade X responsabilidade


Vinte e sete anos. Como diria uma amiga minha, e daí?
No dia do meu aniversário, gostaria de escrever algo original sobre o avanço da idade. Difícil missão. Falar de amadurecimento, de experiência, de refletir o passado e pensar o futuro, tudo, de certa forma, seria clichê.
Adular o “carpe diem” poderia ser outra linha... mas nada que saísse do lugar comum. Então, sem prometer a tal originalidade, vou por um caminho semelhante, mas bem pessoal.
Liberdade e responsabilidade. Escrevi uma vez uma letra de música em que apontava o equilíbrio dessas duas forças como a chave para uma vida bacana. Vive-se todos os prazeres que se pode alcançar sem abrir mão da responsabilidade.
Eu poderia, por exemplo, em busca de puro prazer, investir em alguma viagem química. É aquela história: é proibido, mas, se você quiser, é fácil como comprar pão (como já disse Gabriel, o Pensador).
Um exemplo claro estava ali em Porto Seguro, onde os vendedores gritavam: TATUAGEM, TATUAGEM, TATUAGEM, TATUAGEM, marijuana! (Caixa alta = voz alta / caixa baixa = voz entre dentes). Ou então: Vai tatuagem aí? E as coisas boas?
Me pergunto: pra quê entrar nessa? Pôxa... eu e meus amigos e amigas nos divertimos muito bem sem “muletas psicológicas”, como diz mamãe. Álcool ainda vá lá, em ocasiões bem especiais (e qualquer festa é uma ocasião especial, não?).
Outra coisa pela qual eu primo é o princípio da camisinha. Melhor ter e não usar do que querer usar e não ter. Me dei conta da real importância do princípio ao chegar na hora do “vâmo vê” e partir para coisas alternativas (certamente satisfatórias!) por não ter o artigo anticoncepcional. Desde então, ando com uma no bolso pra qualquer festinha que vou, mesmo que não tenha a mínima expectativa mesmo de beijar alguém. Nunca se sabe o que pode acontecer.
Aos 27 anos, procuro aproveitar plenamente a vida sem abrir mão da minha segurança e das pessoas que estão à minha volta. Não vou dirigir bêbado, me envolver em brigas bestas, entrar na ilegalidade pra conseguir mais grana, este tipo de coisa. Arrisco sim: fazer mergulho, rapel, trekking e afins são pequenos desafios à vida em que o perigo é controlado. Mas estar vivo já é desafiar a vida. A chave para aproveitar ao máximo sem ser louco de verdade é equilibrar liberdade e responsabilidade.

4 comentários:

Anônimo disse...

Milhões de feliidades!
Milhões de beijos!

Autor disse...

Cara, não acho que a responsabilidade tenha algo a ver com a idade, concordo com o que você disse sobre agir de forma responsável e tenho 19 anos. Conheço várias pessoas que já passaram dos 30 e agem como verdadeiras porras-loucas. Comecei a ler o blog por causa da Pri, mas seus textos também são muito bons. Parabéns (pelo blog e pelo aniversário).

Unknown disse...

hAmoreeeeeeeeee
PARABENS!!!!!!!!!!!!
;************

Unknown disse...

...é Dani... toda liberdade do HOMEM acaba em responsabilidade porque é, ele e somente ele, quem vai responder por isto... minha maior preocupação, siquer, é com as "drogas pesadas" ... mas com aquelas doses que as pessoas ingerem "socialmente" ... estas fazem danos igualmente...e as pessoas se esquecem que Deus um dia lhes deu a oportunidade de "santificar" o corpo carnal e não batizá-lo em ocasiões especiais... enfim, é isto aí mesmo... Bjs, prima Susy