segunda-feira, 4 de junho de 2007

Orkut: sim ou não?

Esses dias eu quase saí do Orkut. Na verdade me exclui de lá num ato de ira incontrolável. Não sei o que foi que aconteceu, mas a minha página segue no ar. Fiquei de cara com uma pessoa encoberta por um perfil fake (falso) que passava por lá deixando ofensas e palavras de péssimo gosto (quer falar mal fala na cara!). No fim das contas acabei bloqueando esse/essa desocupada e meu perfil (mais enxuto) segue no ar.

Teve uma época em que saí do Orkut, mas acabei voltando pela necessidade de tentar localizar algumas pessoas com as quais perdi contato depois da minha retirada temporária. Esses dias notei que alguns amigos abandonaram o Orkut sem dar ao menos um tchauzinho (eu optei por me despedir e acabei ficando). Os argumentos da galera são sempre os mesmos: medo, sensação de insegurança por causa da exposição pública, sentem-se vigiados e blá blá blá blá blá blá...

Gosto do Orkut porque posso manter contato, mesmo sendo virtual, com os amigos que deixei por aí. Às vezes reencontro alguns e faço novos também. Conheci pessoas fantásticas por causa do Orkut (direta ou indiretamente). Amigo da amiga do amigo... histórias assim. Sensacional. Compartilhar gostos pelas comunidades mais malucas do mundo é uma diversão à parte. Tudo bem que a violência no Brasil e a demência de algumas pessoas - como essa que me torrou a paciência semana passada - nos causa espanto e receio. E outra, na boa, se você tem algo pra esconder não entre no Orkut.

Exposição é algo muito relativo. Estamos sendo vigiados o tempo todo: na rua, no elevador, nas lojas, nos shoppings, no computador da empresa. Somos praticamente personagens de um “Big Brother” da vida real. Por isso acho exagero condenar e viver cheio de pudores com o Orkut. Vivemos numa era midiática, sem fronteiras, globalizada. O site (depois do Google, que é seu dono) é um dos maiores fenômenos da Internet. Me sinto feliz por fazer parte dessa revolução tecnológica. Acho que a Internet, como tudo na vida, nos oferece caminhos para coisas boas e ruins, cabe a cada um escolher o seu. É uma questão de bom senso. E como já dizia minha avó: cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.

4 comentários:

SAM disse...

É ISSO AI MENINA, PARABENS BUSCOU UMA IDÉIA, E ACHOU, TODOS VIVEMOS NESTA ALDEIA, UNS PERTO UNS LONGE, MAS TODOS LIGADOS, PODE SER POR UM FIOZINHO DE COBRE ALUMINIO OU VIDRO, PODE SER SEM FIO, MAS MANTEMOS CONTATO, TENHO SIDO FELIZ COM A NET,MSN OU O PROPRIO ORKUT, AINDA NÃO TIVE OS DESPRAZERES DO ORKUT, MAS TENHO CERTEZA DE QUE VALE A PENA, VC TEM RAZÃO NÃO É FACIL ACEITAR ALGUMAS INVASÕES, MAS AQUI SABEMOS QUANDO SOMOS INVADIDOS, O PIOR É QUANDO NEM TEMOS IDÉIA DE QUE ESTAMOS SENDO INVADIDOS.
ENTÃO NÃO SAIA DO AR , A ALDEIA COM CERTEZA VAI SENTIR SUA FALTA.
SILAS AUGUSTO

Vin Severson disse...

Eu gosto de escrever nas comunidades, pegar MSN dos amigos e ,sim, conhecer pessoas.

É uma coisa muito louca isso !
Já apaguei o orkut e não sei direito pq ! Sei que "recomeços" me empolga.

Mas entrar no orkut e ver 300 visitas por dia me assusta um pouco !
Provavelmente é por causa do que escrevo por aí...Ou não...Hahahahahahhaha

Mas Orkut é legal sim ! E eu nunca apagaria se não tivesse no meu MSN, todas as pessoas que , realmente, eu quero conversar.

Autor disse...

É Pri, infelizmente algumas pessoas usam a tecnologia para encher o saco e invadir a vida alheia. Agora mesmo, antes de ler esse texto, me deparei com um perfil que faz propaganda de drogas e promete entregar pela internet. Denunciei o indivíduo e vou esperar pra ver se o Google faz alguma coisa. Ah, que bom que o perfil do infeliz foi excluído, acho que as denúncias surtiram efeito. Falou querida, beijos.

Bruno

Sugarloaf disse...
Este comentário foi removido pelo autor.